O acidente aéreo mais devastador da história do futebol ocorreu em 28 de novembro de 2016, quando o voo 2933 da equipe da Chapecoense caiu nas montanhas a poucos quilômetros do aeroporto de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Com 77 pessoas a bordo, incluindo a equipe de futebol, a comissão técnica e jornalistas, a tragédia resultou em 71 mortes.

Após o acidente, as autoridades bolivianas e colombianas iniciaram uma investigação rigorosa sobre as causas do desastre. A investigação revelou que houve falhas tanto humanas quanto mecânicas envolvidas no acidente. Entre as falhas humanas, destacou-se a falta de treinamento adequado para o piloto e a tripulação, bem como a decisão do piloto de voar com menos combustível do que o recomendado para a jornada.

Quanto às falhas mecânicas, descobriu-se que o avião tinha passado por modificações para aumentar sua capacidade de carga, mas essas alterações foram feitas sem o devido aval técnico. Além disso, o sistema de alarme de falta de combustível do avião estava desativado, o que comprometeu ainda mais a segurança do voo.

As conclusões da investigação também revelaram que a equipe da Chapecoense não era a única que utilizava voos fretados semelhantes. As agências reguladoras responsáveis pela certificação de segurança desses voos foram duramente criticadas por permitir que práticas arriscadas continuassem impunes.

Após a tragédia, várias medidas foram implementadas para melhorar a segurança dos voos. O regulamento sobre voos fretados foi alterado para incluir requisitos mais rigorosos para a certificação de segurança e treinamento da tripulação. Alguns países também proibiram voos fretados de companhias aéreas bolivianas que não cumprissem requisitos mais rigorosos de segurança.

A Chapecoense também tomou medidas para garantir que futuros voos da equipe sejam executados com segurança. Os jogadores, juntamente com a diretoria e comissão técnica, passaram por treinamentos rigorosos de segurança de voo e os requisitos de segurança antes dos voos foram muito reforçados. As relações entre a Chapecoense e a companhia aérea boliviana envolvida no acidente foram terminadas e outras companhias aéreas passaram a ser mais rigorosamente avaliadas antes de serem utilizadas pela equipe.

Em resumo, a tragédia do voo 2933 da Chapecoense é um exemplo sombrio de como uma combinação de falhas humanas e mecânicas pode ter consequências devastadoras. A investigação subsequente revelou uma série de falhas e deficiências que precisavam ser abordadas para melhorar a segurança dos voos. Em resposta, várias medidas de segurança foram implementadas para evitar futuros acidentes semelhantes e para garantir que a memória da equipe da Chapecoense seja honrada com um futebol mais seguro e responsável.